Ganhar peso e tornar-se obeso, ou obeso mórbido deu causa a uma epidemia não só no Brasil, mas também em todo mundo.
A obesidade é definida quando se tem um índice de massa corporal (IMC) de 30 a 39. A obesidade mórbida começa com um índice de massa corporal a partir de 40. Foi demonstrado que, quanto maior o índice de massa corporal (IMC), maior o risco de doenças associadas, como: diabete, hipertensão, apneia do sono, colesterol alto, doença arterial coronariana e outras. Quando indivíduos obesos mórbidos têm uma ou mais dessas doenças, o risco de morte aumenta e a qualidade de vida é severamente diminuída.
A avaliação inicia com um exame clínico completo, que pode incluir exames de sangue e outras ferramentas de diagnóstico. Com a ajuda de uma equipe multidisciplinar os especialistas levam em consideração seus problemas diagnosticados para determinar o plano de emagrecimento adequado para você.
Cirurgiões pioneiros do Bariatric & Metabolic Institute realizam mais de 95% de todos os procedimentos com técnicas minimamente invasivas (laparoscópicas), melhorando o tempo de recuperação de nossos pacientes. As opções de cirurgia bariátrica incluem o By Pass gástrico em Y-de-Roux, a gastrectomia vertical, a banda gástrica e a plicatura gástrica.
Para pacientes que optam por não se submeter à cirurgia, ou para aqueles que não são elegíveis, é oferecido tratamento médico para perda de peso com acesso a nutricionistas, psicólogos e fisiologistas. Os pacientes também podem com especialistas da Cleveland Clinic, de pacientes em nossos grupos de apoio que vivenciaram essa experiência e palestras planejadas de orientação aos pacientes a obter o melhor resultado possível.
A gastrectomia vertical é o procedimento cirúrgico restritivo mais realizado a nível mundial para perda de peso.
Envolve cinco pequenas incisões e procedimento leva cerca de uma hora. O estômago é reduzido com o uso de dispositivos de grampeamento para cerca de 10% de sua capacidade normal, ou seja, entre 100 a 150 ml. O estômago restante é removido enquanto o trato gastrointestinal é mantido inalterado. Um teste de vazamento é feito antes de concluir a operação, com u m corante azul.. Assim, o tamanho do estômago é bastante reduzido.
Basicamente através do componente restritivo pela retirada da maior parte do estômago. O processo de absorção do alimento não é alterado e funciona da mesma forma que uma pessoa não operada. Além disto, uma das partes do estômago que será retirada passará a produzir um hormônio que se chama grelina, que inibe o apetite. Sendo assim, uma das características da gastrectomia vertical é a diminuição do apetite e da, saciedade, além da restrição alimentar.
Sem uso de implantes de silicone ou dispositivos que tenham que ser constantemente reavaliados por um médico especialista, apresenta, grande supressão de apetite, menor risco de úlcera, ausência de dumping e ausência de má-absorção de vitaminas ou medicações.
Ele não prejudica os hábitos alimentares do paciente, porém, como nos outros procedimentos, ter uma alimentação fracionada é essencial. O paciente deve evitar tomar líquidos durante as refeições e também evitar as bebidas gaseificadas para que não ocorra falha no procedimento.
Menor perda de peso quando comparados a outros procedimentos com mecanismos desabsortivos, maior possibilidade de recidiva da obesidade e restrições de utilização da técnica em casos de refluxo e hérnia de hiato.
A perda de peso média esperada encontra-se entre os valores de um By Pass.
Veja o vídeo a seguir da Duke Center for Metabolic and Weight Loss Surgery:
A cirurgia de By Pass, ou Capela, ou Derivação em Y de Roux é a cirurgia da obesidade mais realizada no Brasil atualmente. Costuma-se dizer que é a operação “padrão ouro” porque, comparativamente com outros métodos, é a que se tem maior experiência e, portanto, conhecimento científico de alterações e intercorrências a curto, médio e longo prazo.
Realiza-se um ”novo” estômago com uma capacidade bem reduzida, cerca de 50 ml, através de grampeamento (costura) que o separa do restante do estômago que ficará excluso, no mesmo local… Depois é realizado um desvio do trânsito alimentar (By Pass em Y), através de um reposicionamento de parte do intestino delgado. Com isto, cria-se um desvio no qual o alimento não se mistura com o suco bileopancreático, diminuindo em muito a capacidade absortiva neste trajeto e diminuindo a extensão do intestino.
A ação é mista, com restrição da quantidade de alimentos ingeridos e também a desabsorção. Na cirurgia de Fobi e Capella,, é acrescentado um anel de contenção no pequeno estômago, aumentando a intensidade do efeito restritivo. Em média, 77% do excesso de peso corporal é perdido em um ano após a cirurgia. Estudos mostram que, após 10 a 14 anos, os pacientes mantêm 60% do excesso de peso corporal. Estudo de 500 pacientes mostrou que 96% de certas condições de saúde associadas foram melhoradas ou resolvidas, incluindo dor nas costas, apnéia do sono, pressão alta, diabetes tipo 2 e depressão. Na maioria dos casos, os pacientes relatam uma sensação precoce de plenitude, combinada com uma sensação de satisfação que reduz o desejo de comer.
É a cirurgia mais estudada entre as opções disponíveis. Pode ser utilizada em pacientes que apresentem refluxo e hérnia de hiato, com melhora significativa destes sintomas. Apresenta um efeito maior no controle de doenças metabólicas associadas, quando comparado ao Sleeve.
Por ser uma técnica desabsortiva, implica, portanto, em maior controle a longo prazo, sendo necessárias avaliações periódicas para controle e suplementação vitamínico-mineral.
Veja o vídeo a seguir da Duke Center for Metabolic and Weight Loss Surgery: